06/07/2009

A questão da GSISTE

O MOVATE apóia nota do SINDSEP acerca da distribuição da GSISTE – clique aqui – e considera que esse processo contraria princípios basilares da Administração Pública*.
A autoconcessão da GSISTE pela Coordenadora-Geral de Pessoas, bem como a concessão de gratificações para a maioria dos membros da comissão de seleção, apenas acentuam a falta de transparência que envolve GSISTE, não apenas em sua implementação, mas também em suas motivações e propósitos.
A Delegacia Sindical do MEC decidiu-se em pedir a anulação por meio de controle externo – jurídico –, o que é uma iniciativa oportuna, já que os atos da Coordenadora-Geral de Gestão de Pessoas carecem de apreciação quanto à legalidade e à legitimidade.
Considerando a realidade do MEC, a GSISTE corrobora ainda mais com esta verdadeira colcha de retalhos que se tornou a força de trabalho desse órgão. É mais uma das apostas de horizonte estreito, que não resolvem sequer problemas imediatos e evidenciam a incapacidade da Administração de tecer análises conjunturais e traçar projetos acurados capazes de trazer melhorias efetivas.
Faz-se necessário que a Administração busque aperfeiçoamento gerencial e ouse implementar ações que de fato promovam a reestruturação dos quadros do MEC, deixando de lado iniciativas que nem chegam a ser paliativas.
Enquanto servidores, considerando a GSISTE como mais uma das iniciativas que apenas alimentam ânimos individualistas, devemos questionar o utilidade dessa gratificação e reafirmar de uma vez por todas a necessidade de uma Plano de Carreira para o Ministério da Educação.

* Deu-se a concessão da GSISTE por meio das Portarias nº 141, nº 142, nº 143, todas de 03/06/2009.

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